terça-feira, fevereiro 21, 2006
Peregrinando - 1
De montanhas invisíveis nascem rios que correm subterraneamente.
Cada terra tem uma linguagem secreta.
Não há formas correctas de contar as terras.
Cada um conta-as e sente-as a seu modo, da maneira que bem quer, ou melhor sabe, e o que importa - na vocalização dessa linguagem - é que se abre espaço para o surgimento de uma possível plurivocalidade que completará, ou poderá completar, a expressão individual de um contar e de um sentir.
É esse movimento que conduz à distância mas também à cumplicidade.
Por vezes, cansados do turbilhão da vida na grande cidade, a alma pede-nos o descanso e deleite que o bucolismo do campo generosa e gratuitamente nos oferece.
E em júbilo ficamos no maravilhamento que nos dá a observação (e vivenciação) de paisagens que, em nelas pousando o nosso olhar, vêem a sua beleza ratificada.
É a nossa observação que torna real aquela beleza, que é como quem diz que, se dela não tomássemos conhecimento, não existia.
E, contudo, é só quando partilhamos o júbilo e o maravilhamento que surge a alegria e felicidade da festa.
De montanhas invisíveis nascem rios que correm subterraneamente.
São rios que nunca chegarão ao mar.
Que importa, são eles que impedem a desertificação da terra.
Cada terra tem uma linguagem secreta.
Que cada um a escute à sua maneira.
E, depois, se lhe apetecer, que a conte.
M. João
Cada terra tem uma linguagem secreta.
Não há formas correctas de contar as terras.
Cada um conta-as e sente-as a seu modo, da maneira que bem quer, ou melhor sabe, e o que importa - na vocalização dessa linguagem - é que se abre espaço para o surgimento de uma possível plurivocalidade que completará, ou poderá completar, a expressão individual de um contar e de um sentir.
É esse movimento que conduz à distância mas também à cumplicidade.
Por vezes, cansados do turbilhão da vida na grande cidade, a alma pede-nos o descanso e deleite que o bucolismo do campo generosa e gratuitamente nos oferece.
E em júbilo ficamos no maravilhamento que nos dá a observação (e vivenciação) de paisagens que, em nelas pousando o nosso olhar, vêem a sua beleza ratificada.
É a nossa observação que torna real aquela beleza, que é como quem diz que, se dela não tomássemos conhecimento, não existia.
E, contudo, é só quando partilhamos o júbilo e o maravilhamento que surge a alegria e felicidade da festa.
De montanhas invisíveis nascem rios que correm subterraneamente.
São rios que nunca chegarão ao mar.
Que importa, são eles que impedem a desertificação da terra.
Cada terra tem uma linguagem secreta.
Que cada um a escute à sua maneira.
E, depois, se lhe apetecer, que a conte.
M. João
Subscrever Mensagens [Atom]