sexta-feira, março 03, 2006
Peregrinando - II
Rosada a tez
no afã
do sentir.
Mas há
comportas
na fluidez
das palavras.
Passam
indeléveis
os pensamentos
nesta ausência,
silêncio.
O que fica por dizer é sempre mais, imensamente mais que tudo o resto. Fogem olhares furtando-se ao calor do toque. As neves dir-se-ão eternas no lampejo de um calor congelado na eternidade da recepção.
A contemplação é um olhar aceso, espelho e reflexo, que descose a bainha da noite e acende, amanhã, a véspera do luar. Não há beijo, não há dente, não há boca, não há hoje, há só agora. E o agora é tão pouco tão incipientemente neutro que acaba a combustão à tona. Apaga-se o fogo na pele. Fica um rumorejar subterrâneo, interno, de águas correndo num circuito circular pessoal e interno.
Deus sabia da mentira e da verdade . Sabia que caminhar não é ir sempre em frente. Sabia que emendar é procurar o rumo certo. Sabia ou, talvez apenas ainda desconfiasse, ...
M. João
no afã
do sentir.
Mas há
comportas
na fluidez
das palavras.
Passam
indeléveis
os pensamentos
nesta ausência,
silêncio.
O que fica por dizer é sempre mais, imensamente mais que tudo o resto. Fogem olhares furtando-se ao calor do toque. As neves dir-se-ão eternas no lampejo de um calor congelado na eternidade da recepção.
A contemplação é um olhar aceso, espelho e reflexo, que descose a bainha da noite e acende, amanhã, a véspera do luar. Não há beijo, não há dente, não há boca, não há hoje, há só agora. E o agora é tão pouco tão incipientemente neutro que acaba a combustão à tona. Apaga-se o fogo na pele. Fica um rumorejar subterrâneo, interno, de águas correndo num circuito circular pessoal e interno.
Deus sabia da mentira e da verdade . Sabia que caminhar não é ir sempre em frente. Sabia que emendar é procurar o rumo certo. Sabia ou, talvez apenas ainda desconfiasse, ...
M. João
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