sábado, abril 22, 2006

 

Mãos

Na linguagem das mãos vislumbramos mundos interiores interpretando os sentidos das cores do nosso ser. Observando a sua dança independente elas podem dizer-nos como está quem as tem. Suadas ou quietas, abertas, tensas ou irrequietas ás vezes fechadas, cerradas ou escondidas, outras vezes tocando, segurando, agarrando, arranhando ou acariciando, elas coçam, sacodem, trabalham ou dormem, quentes ou frias, sujas ou limpas, bem tratadas ou calejadas, disponiveis ou fugidias, timidas ou extrovertidas, amantes e sensuais, rispidas ou agressivas, enfim, mãos são almas.

Rui

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