quarta-feira, agosto 30, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
Sound of rocks - I can't feel no better
quarta-feira, agosto 23, 2006
domingo, agosto 20, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
Superioridade?
Um belo dia enxofrei-me com uma pessoa amiga pela utilização que ela deu ao termo “Pessoal das barracas”.
Isto, porque se referiu a conhecidos comuns, denegrindo, que “pareciam pessoal das barracas”.
Borrifando-me como estou para os motivos, custa-me contudo ouvir comparar o que as “pessoas de bem” fazem de mal, como seja uma discussão familiar em plena praça pública, com seres humanos que, vivem em barracas por não possuírem condições económicas para viver melhor.
É triste vivermos numa sociedade em que, as pessoas são catalogadas consoante o nível de vida que conseguem ter, consoante a viatura que conduzem ou o “título” que lhes é atribuído.
Viver em barracas é sinónimo de pobreza, de mau estar, de uma vida de sofrimento.
O “Pessoal das barracas” vive dessa forma porque, a riqueza que é produzida se encontra mal distribuída. Porque uns, os “espertos”, têm acesso a tudo, desde Escolas Privadas até à Saúde. O „Pessoal das Barracas“ não têm nada, muitas vezes nem um emprego como Servente de Obras ou Cantoneiro de limpeza.
São pessoas que, se portam “menos bem” em relação ao modo de comportamento instituído pela mesma sociedade, que, como uma sociedade esclavagista, leva à sua existência, pois não lhes é dada a oportunidade de estudarem, de terem um emprego onde aufiram um ordenado condigno, onde tenham acesso a condições de vida também elas condignas.
O “Pessoal das Barracas” vive de trabalho árduo que, muitos de nós não queremos, como seja as obras, as limpezas dos espaços frequentados pelos que os desconsideram, da pesca onde muitas vezes arriscam a vida. São explorados por gente sem escrúpulos que nem descontos para a segurança social lhes efectuam, trabalhando muitas das vezes mais de 10/12 horas por dia.
São SERES HUMANOS resignados à sua má sorte, que não dependerá só deles mas que, são eles que sofrem na pele.
Ninguém tem o direito de se considerar superior seja a quem for, por única e simplesmente usufruir de melhores condições de vida, de melhor educação, de “status”.
Dado que, segundo consta, os extremos tocam-se, no outro lado da corda temos o JET7 nacional.
Apesar de alguns “Jetsetianos” terem o intestino ligado directamente ao Cérebro, consideram-se “Ídolos” porque vivem de expedientes, de aparecerem em festas para petiscarem e serem vistos, aparecerem em revistas, alguns deles pagando para tal.
É gente que, tentam aparentar ter uma vida “superior” mas que, os únicos valores que apregoam são a vaidade e a inveja.
Esses sim, que aparecem em publico, nas revistas cor-de-rosa, falando mal uns dos outros, acusando-se mutuamente e discutindo em praça pública pormenores como as plásticas efectuadas, os amantes que tiveram, quantas vezes têm sexo por ano, a quantidade de Botox que utilizam, são mentes vazias e onde não existe qualquer tipo de sentimento, seja de solidariedade e/ou entreajuda, ou mesmo o respeito pelo próximo.
Carlos Gonçalves,
Alhos Vedros.
Isto, porque se referiu a conhecidos comuns, denegrindo, que “pareciam pessoal das barracas”.
Borrifando-me como estou para os motivos, custa-me contudo ouvir comparar o que as “pessoas de bem” fazem de mal, como seja uma discussão familiar em plena praça pública, com seres humanos que, vivem em barracas por não possuírem condições económicas para viver melhor.
É triste vivermos numa sociedade em que, as pessoas são catalogadas consoante o nível de vida que conseguem ter, consoante a viatura que conduzem ou o “título” que lhes é atribuído.
Viver em barracas é sinónimo de pobreza, de mau estar, de uma vida de sofrimento.
O “Pessoal das barracas” vive dessa forma porque, a riqueza que é produzida se encontra mal distribuída. Porque uns, os “espertos”, têm acesso a tudo, desde Escolas Privadas até à Saúde. O „Pessoal das Barracas“ não têm nada, muitas vezes nem um emprego como Servente de Obras ou Cantoneiro de limpeza.
São pessoas que, se portam “menos bem” em relação ao modo de comportamento instituído pela mesma sociedade, que, como uma sociedade esclavagista, leva à sua existência, pois não lhes é dada a oportunidade de estudarem, de terem um emprego onde aufiram um ordenado condigno, onde tenham acesso a condições de vida também elas condignas.
O “Pessoal das Barracas” vive de trabalho árduo que, muitos de nós não queremos, como seja as obras, as limpezas dos espaços frequentados pelos que os desconsideram, da pesca onde muitas vezes arriscam a vida. São explorados por gente sem escrúpulos que nem descontos para a segurança social lhes efectuam, trabalhando muitas das vezes mais de 10/12 horas por dia.
São SERES HUMANOS resignados à sua má sorte, que não dependerá só deles mas que, são eles que sofrem na pele.
Ninguém tem o direito de se considerar superior seja a quem for, por única e simplesmente usufruir de melhores condições de vida, de melhor educação, de “status”.
Dado que, segundo consta, os extremos tocam-se, no outro lado da corda temos o JET7 nacional.
Apesar de alguns “Jetsetianos” terem o intestino ligado directamente ao Cérebro, consideram-se “Ídolos” porque vivem de expedientes, de aparecerem em festas para petiscarem e serem vistos, aparecerem em revistas, alguns deles pagando para tal.
É gente que, tentam aparentar ter uma vida “superior” mas que, os únicos valores que apregoam são a vaidade e a inveja.
Esses sim, que aparecem em publico, nas revistas cor-de-rosa, falando mal uns dos outros, acusando-se mutuamente e discutindo em praça pública pormenores como as plásticas efectuadas, os amantes que tiveram, quantas vezes têm sexo por ano, a quantidade de Botox que utilizam, são mentes vazias e onde não existe qualquer tipo de sentimento, seja de solidariedade e/ou entreajuda, ou mesmo o respeito pelo próximo.
Carlos Gonçalves,
Alhos Vedros.
quinta-feira, agosto 10, 2006
L'infinit
Parce que un jour
Parce que l'amour
Parce que mes amis
Parce que l'esprit
Depuis qui toute a écrit
Depuis qui toute si a dit
Depuis qui a vénu la disencontre
Depuis qui arrivée le fin du monde
Je mon vais à changer
Je mon vais à parler
Je mon vais à l'écrire un poéme
Je mon vais à la même chose
Pedras d'el Rei
Agosto de 2006
Parce que l'amour
Parce que mes amis
Parce que l'esprit
Depuis qui toute a écrit
Depuis qui toute si a dit
Depuis qui a vénu la disencontre
Depuis qui arrivée le fin du monde
Je mon vais à changer
Je mon vais à parler
Je mon vais à l'écrire un poéme
Je mon vais à la même chose
Pedras d'el Rei
Agosto de 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
Let's get together !
Esta pequena animação destina~se a sensibilizar para o papel da música clássica junta com a imagem mas o seu significado é muito mais vasto.
terça-feira, agosto 08, 2006
Una chiquita Laura
Una laurita chica
qui todos los dias
mi vien a perguntar
lo qui quiero manjar
sus prietos ojos profundos
puertas qui si abren a otros mundos
vertiendo preciosas piedras
traziendo tiempos por detras de tiempos
bandejita de prata, calidas manos
logo mi libra el verbo
y facil mi tuerna el hablar
como si fuera un passarito a cantar
Pedras D'el Rei
8/8/06
(a una bonita chiquita del Uruguay)
qui todos los dias
mi vien a perguntar
lo qui quiero manjar
sus prietos ojos profundos
puertas qui si abren a otros mundos
vertiendo preciosas piedras
traziendo tiempos por detras de tiempos
bandejita de prata, calidas manos
logo mi libra el verbo
y facil mi tuerna el hablar
como si fuera un passarito a cantar
Pedras D'el Rei
8/8/06
(a una bonita chiquita del Uruguay)
segunda-feira, agosto 07, 2006
"The morning star"
The morning star is coming
on this place of grace
easy air envolves her
clear eyes around me
All she knows about the future
tomorrow is just a past
loveness is just over there
she never take a mistake
In a very secret way
maybe she gonna stay
some time with me
on our prayer mind
for a celtic girl
Agosto 2006
on this place of grace
easy air envolves her
clear eyes around me
All she knows about the future
tomorrow is just a past
loveness is just over there
she never take a mistake
In a very secret way
maybe she gonna stay
some time with me
on our prayer mind
for a celtic girl
Agosto 2006
quinta-feira, agosto 03, 2006
A Ilha
-
Neste nobre estremenho lugar
onde vêm as águas do Tejo
trazidas pelo vaivém do mar
existe uma pequena vila
em si, tão só e tranquila
dando forma aos pensamentos
desde o princípio dos tempos.
-
Nesta vila há uma ilha
que a voz mansa dessas águas
chama de eterna maravilha,
num momento mais insensato
chamaram-lhe "Ilha do Rato",
mas eu nos meus sonhos a cores
chamo-lhe de "Ilha dos Amores".
-
Foi Ela que em tempos de outrora
sussurrou aos ouvidos do rei
que se tinha chegado a Hora,
sentira curiosidade ao pensar
em quais os caminhos do mar,
e o D. João I, também por causa do Dinis,
lá foi fazer o que Ela quis.
-
E à nossa Ilha em homenagem
o Camões escreveu um canto
deixou Pessoa uma mensagem
e um dia através Dela, por certo,
se há-de revelar o Encoberto
como nos contou com carinho
o bom amigo Agostinho.
-
Esta ilha tem uma vila
e esta vila tem um grupo
que vai em direcção ao Absoluto,
Ela em si lá vai estando
os amigos a vão rendilhando
e quem distraído passa
nem vê que Ela está cheia de Graça.
-
-
Do livro "Uma Ilha no Tecto do Mundo"
de Luís Carlos dos Santos
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terça-feira, agosto 01, 2006
Gostas de fazer Teatro?
É longa a tradição de
grupos teatrais na Sociedade
Recreio União Alhosvedrense.
Naturalmente
com interregnos mais ou
menos longos, vários foram
os períodos em que as
artes do palco fizeram
parte do quotidiano da
casa ao longo de todo o
século passado. A última
experiência que teve a
liderança do saudoso Lídio
Coelho, ocorreu há
duas décadas. È pois com
toda a alegria que vemos o
regresso desta actividade
aos espaços da nossa colectividade.
Por iniciativa do Sr.
António Teixeira que
aceitou o desafio apresentado
pelo presidente da
direcção, o Sr. Cândido
Dias Pereira, os nossos associados
voltam a ter à disposição
a possibilidade de
experimentarem fazer ou
muito simplesmente ver
teatro. Por agora estamos
no arranque, para o que já
se encontrou um pequeno
grupo de interessados
com quem o nosso animador
pensa poder vir a apresentar
publicamente pequenos
trabalhos. A ideia,
segundo o próprio, será
começar com textos simples
e pequenos, recaindo
a primeira escolha numa
peça de António Aleixo de
que a seu tempo daremos
mais novidades. Havendo
vontade e experiência suficiente,
daqui a uns meses,
os nossos associados
voltarão a poder desfrutar
o prazer de uma boa noite
teatral. Estamos pois de
bem hajam na boca para
todos os intervenientes e
aqui lhes desejamos a melhor
sorte e as maiores felicidades.
E o leitor se por acaso
tiver vontade de pisar um
palco, aproveite esta oportunidade
e dirija-se à “Velhinha”
onde facilmente
entrará em contacto com
os responsáveis e sem formalidades
especiais poderá
participar naquelas actividades.
Do que está para vir, a
seu tempo daremos notícias.
Do que então for
acontecendo, a imprensa
local se encarregará de os
manter a par.
A SFRUA está de volta
ao centro da vida cultural
da Vila e até do concelho.
Luis Gomes
Jornal "O Rio", 1 de Agosto de 2006
grupos teatrais na Sociedade
Recreio União Alhosvedrense.
Naturalmente
com interregnos mais ou
menos longos, vários foram
os períodos em que as
artes do palco fizeram
parte do quotidiano da
casa ao longo de todo o
século passado. A última
experiência que teve a
liderança do saudoso Lídio
Coelho, ocorreu há
duas décadas. È pois com
toda a alegria que vemos o
regresso desta actividade
aos espaços da nossa colectividade.
Por iniciativa do Sr.
António Teixeira que
aceitou o desafio apresentado
pelo presidente da
direcção, o Sr. Cândido
Dias Pereira, os nossos associados
voltam a ter à disposição
a possibilidade de
experimentarem fazer ou
muito simplesmente ver
teatro. Por agora estamos
no arranque, para o que já
se encontrou um pequeno
grupo de interessados
com quem o nosso animador
pensa poder vir a apresentar
publicamente pequenos
trabalhos. A ideia,
segundo o próprio, será
começar com textos simples
e pequenos, recaindo
a primeira escolha numa
peça de António Aleixo de
que a seu tempo daremos
mais novidades. Havendo
vontade e experiência suficiente,
daqui a uns meses,
os nossos associados
voltarão a poder desfrutar
o prazer de uma boa noite
teatral. Estamos pois de
bem hajam na boca para
todos os intervenientes e
aqui lhes desejamos a melhor
sorte e as maiores felicidades.
E o leitor se por acaso
tiver vontade de pisar um
palco, aproveite esta oportunidade
e dirija-se à “Velhinha”
onde facilmente
entrará em contacto com
os responsáveis e sem formalidades
especiais poderá
participar naquelas actividades.
Do que está para vir, a
seu tempo daremos notícias.
Do que então for
acontecendo, a imprensa
local se encarregará de os
manter a par.
A SFRUA está de volta
ao centro da vida cultural
da Vila e até do concelho.
Luis Gomes
Jornal "O Rio", 1 de Agosto de 2006
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