quinta-feira, agosto 03, 2006

 

A Ilha

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Neste nobre estremenho lugar
onde vêm as águas do Tejo
trazidas pelo vaivém do mar
existe uma pequena vila
em si, tão só e tranquila
dando forma aos pensamentos
desde o princípio dos tempos.
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Nesta vila há uma ilha
que a voz mansa dessas águas
chama de eterna maravilha,
num momento mais insensato
chamaram-lhe "Ilha do Rato",
mas eu nos meus sonhos a cores
chamo-lhe de "Ilha dos Amores".
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Foi Ela que em tempos de outrora
sussurrou aos ouvidos do rei
que se tinha chegado a Hora,
sentira curiosidade ao pensar
em quais os caminhos do mar,
e o D. João I, também por causa do Dinis,
lá foi fazer o que Ela quis.
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E à nossa Ilha em homenagem
o Camões escreveu um canto
deixou Pessoa uma mensagem
e um dia através Dela, por certo,
se há-de revelar o Encoberto
como nos contou com carinho
o bom amigo Agostinho.
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Esta ilha tem uma vila
e esta vila tem um grupo
que vai em direcção ao Absoluto,
Ela em si lá vai estando
os amigos a vão rendilhando
e quem distraído passa
nem vê que Ela está cheia de Graça.
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Do livro "Uma Ilha no Tecto do Mundo"
de Luís Carlos dos Santos

Comentários:
A última parte ficou um pouquinho tremida, não é?
 
De uma maneira ou doutra toda a gente caminha para o Absoluto.
Gosto do rendilhar.
 
que falta de qualidade
 
Arroz doce não é para brutos
 
Com muita razão, e pelos visto aqui não se anda a comer arroz doce!
 
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